"A classe médica não tinha preocupações com saúde sexual. Entre o médico e a doente a palavra sexual não se repetia muitas vezes. Não era bonito falar em sexualidade. Era uma questão muito íntima, não se colocava, sobretudo à mulher. Muito raramente havia doentes a expor problemáticas da sua sexualidade. Isto estava de acordo com o Regime e a Igreja (que foi e continua a ser uma das forças contra a sexualidade e o planeamento familiar).
Na altura, casava-se para se ter bebés, não era para ter uma vida sexual, com prazer. Isso era tabu. E falava-se apenas nas criancinhas, na função reprodutora"
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